November 2008


My thoughts29 Nov 2008 09:07 am

That may not be the most appropriate song for a sunny Saturday morning, but sometimes we just remember how things really are…

No matter how blue the sky is, how sunny or beautiful the day is, there’s a bit of melancoly permeating our beings..

In A Manner Of Speaking
Nouvelle Vague feat. Camille

In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing

In a manner of speaking
I don’t understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that I feel about you
Is beyond words

Give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won’t do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrificed

So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.

Give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Give me the words
Give me the words
That tell me everything

Give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Give me the words
Give me the words
That tell me everything
 

 

Teaching26 Nov 2008 08:14 pm

There’s this book I got from a student and it was a great present. Not only have I used it in some of my classes, for both discussions and writing activities, but also for my own personal reading pleasure.

 

The book is called “Changes – Readings for Writers”, by Jean Withrow, Gay Brooks, and Martha Clark Cummings, and the publishing house is Cambridge University Press.

 

The idea is to make the future writer/actual student reflect upon different matters and exercise his/her speaking and writing skills with the help of some given texts. There are different topics for discussion and writing. As it says in its introduction: “(…) The book helps ESL students develop all language skills, especially reading and writing, through reading and responding to selections in writing and through talking with their peers. This process leads to more writing, which students then share with their peers and instructor”

 

So, the first lesson brings an extract that I find especially revealing and interesting. I’d like to share it with you:

 

“WHEN ONE DOOR OPENS

Helen Nearing

            Helen Nearing wrote these words after her husband of fifty-three years       old died. At that point in her life, she chose to live alone and to write       about their life together. She and Scott Nearing had been devoted to     homesteading, peace, and social justice. They considered it “the good life.”

 

When one door closes, another opens…into another room, another space, other happenings. There are many doors to open and close in our lives. Some doors we leave ajar, where we hope and plan to return. Some doors are slammed shut decisively – “No more of that!” – Some are closed regretfully, softly – “It was good, but it is over.” Departures entail arrivals somewhere else. Closing a door, leaving is behind, means opening onto new vistas and ventures, new possibilities, new incentives.”

Uncategorized25 Nov 2008 07:07 pm

Mafalda está en el subte de Buenos Aires!

Foi inaugurado um grande mural, com 400 azulejos, no metrô de Buenos Aires em homenagem à Mafalda. Essa menininha inquieta e irresistível com quem partilhei boa parte da minha infância, lendo as tirinhas que ilustravam a enciclopédia sobre educação e saúde infantil que meus pais tinham! Essa precoce criança já palpitava sobre o mundo desde muito tempo atrás e chegou a colocá-lo de cama por achar que estava doente! Ela e seus amiguinhos questionavam (questionam?) o mundo e como as coisas são…

O mural mede mais de 15 metros de largura por 1,5m de altura. Nele, Mafalda compara a calma do seu globo terrestre com o estado calamitoso do mundo atual.

 

Enfim, não dá prá resistir…Vejam as notícias: http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2008/11/20/_-01806871.htm

http://www.viarosario.com/espectaculos/noticias/mafalda-llego-al-subte-de-la-mano-de-quino.html

Gracias Quino!

My thoughts24 Nov 2008 08:00 pm

Dizer adeus, despedir-se, deixar para trás, desapegar-se, reinventar-se…São tantos verbos e, na maioria, reflexivos…Pois o momento é assim, reflexivo…

Dói dizer adeus, angustia imaginar o futuro incerto, palpita o coração pelo que se encontrará. A cada dia, a proximidade das incertezas aumenta, o conforto, aos poucos, cede lugar à inquietação. A mente não se deixa descansar. Os olhos se perdem no horizonte e as palavras começam a desaparecer, insistem em repetir o que já foi dito como forma de reafirmação.

Preciso aceitar a decisão que desenhei e desejei. Preciso acomodar o vazio em meu peito, o espaço que ainda será preenchido, não sei quando. No quartinho da memória vão se empilhando meus tesouros, mas ficarão obscurecidos pelo eclipse dessa noite, até amanhã.

Uncategorized20 Nov 2008 05:48 pm

Uma das coisas que mais me agrada é saber que não importa quanto tempo um livro ficará na prateleira, ele será lido e esse será o momento certo. Livros não fazem cobranças, eles aguardam nosso tempo, nossa disponibilidade e vontade.

Ganhei um belo livro de um amigo no Natal do ano passado. Comecei a ler e parei. Recomecei. Agora sim, chegou o momento. Às vezes me arrependo por demorar tanto em ler certos livros, mas o que fazer? Ainda assim, nunca é tarde…

O autor, Rainer Maria Rilke, o livro “Cartas a jovem poeta e A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke”. O que dizer do autor? Segundo a Wikipedia:

Rainer Maria Rilke (also Rainer Maria von Rilke) (4 December 1875 – 29 December 1926) is considered one of the German language‘s greatest 20th century poets. His haunting images focus on the difficulty of communion with the ineffable in an age of disbelief, solitude, and profound anxiety — themes that tend to position him as a transitional figure between the traditional and the modernist poets.” – http://en.wikipedia.org/wiki/Rainer_Maria_Rilke

Segue um trecho dessa descoberta tardia e um pouco arrependida…Agradeço ao Gilberto, responsável por este momento de reflexão…

“´(…) É bom estar só, porque a solidão é difícil. O fato de uma coisa ser difícil deve ser um motivo a mais para que seja feita.

Amar também é bom: porque o amor é difícil. O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação. Por isso, pessoas jovens que ainda são estreantes em tudo não sabem amar: têm que aprendê-lo.

Com todo o seu ser, com todas as suas forças concentradas em seu coração solitário, medroso e palpitante, devem aprender a amar. Mas a aprendizagem é sempre uma longa clausura. Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. Que sentido teria, com efeito, a união com algo não esclarecido, inacabado, dependente? O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser; é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe. Do amor que lhes é dado, os jovens deveriam servir-se unicamente como de um convite para trabalhar em si mesmos (“escutar e martelar dia e noite”). A fusão com outro, a entrega de si, toda a espécie de comunhão não são para eles (que deverão durante muito tempo ainda juntar muito, entesourar); são algo de acabado para o qual, talvez, mal chegue atualmente a vida humana (…)”

 

Uncategorized18 Nov 2008 09:21 pm

I’m really, really happy! That’s the first contribution to this humble virtual space…

Sua Baquero is a Colombian professor taking a Master’s in Cinema in Campinas. We met by chance and she helped me with a very important professional task. But, the best thing was to get her e-mail with her “poemita”. It is great to see reality with her touch of poetry…

Thank you Sua, for this “muy lindo” gesture of kindness. I hope you all enjoy it!

Carta en los días de calor
Sua Baquero
 
Aquí nos asamos de calor, sudamos hasta de respirar y ocultamos la cara de sol ( tratamiento antiarrugas post-treinta),
hago la dieta de la ahuyama, se me arrugan las manos cuando toco mucho tiempo el agua (falta de potasio según la leyenda materna) ,
grabo discos de Elis Regina y me conmuevo porque mi amiga Milena que es mamá hace seis meses me escribe para contarme que además del amor y la alegría,
con un hijo se siente un tipo diferente -mas intenso- de culpa…
 
Conversé con Amneris que se pinta las uñas larguísimas de rojo encendido y 
anteayer lloré hasta que me quedé dormida en la sala  de la casa por culpa e unas cervezas a más,
continuo suspirando por unas papas criollas con guacamole,
y a veces pese a que me siento más madura sigo sin entender nada, todo tan contradictorio, tan paradójico…
 
Me lleno de ternura porque un estudiante se asustó cuando vio una fotografía de un pájaro,
y me admiro cuando un compañero me cuenta que cuando niño comía aire con sabor a cocada..
  
Hablo por internet casi todas las noches con Miguel (amistades virtuales?),
leo un libro de un neurocirujano, y me sorprende como t-o-d-o, en últimas, está en el cuerpo…
y el último sueño que recuerdo fué con un caballo negro del tamaño de un pequinés que me lleva
de una cuerda roja por unas escaleras blancas de marmol…
 
Quiero querer dejar de fumar
y cada día que pasa sólo aproxima el viaje a Colombia…
 
Y así están las cosas, (un poco)
muita samba, muito sol e rock and roll…

Poems15 Nov 2008 07:17 pm

Enquanto não tenho a habilidade ou a ousadia de trazer à tona minhas próprias palavras, usarei e abusarei daqueles que, mesmo sem saber, acertam alvos longínquos. (That’s one of the reasons I cannot live without Internet!)

Ni ángel ni rebelde  

Joaquín O. Giannuzzi

No arriesgó nada
no practicó la irreverencia
no mordió el sexo del paraíso
no padeció la pesadilla de vivir
no aulló por falta de demonios en el vientre
no enturbió el agua de ninguna academia
no gozó la locura de la realidad
no destruyó su propia fisiología
no reveló lo insensato de la sensatez
no orinó ni escupió ni eyaculó fuera de foco
no hizo de la palabra la enemiga total
no metió ningún dedo en la llaga
de ninguna cosa hizo destino
no tuvo miedo de sí mismo
no metió mundo ni absoluto en sus venas
no arrulló entre sus brazos una bomba ni siquiera pacífica
no tuvo pensamiento ni ademanes ni colores militantes
no se encamó con el monstruo de sí mismo
no hizo del vacío una utopía
no amó ni para nacer ni para morir
no telefoneó al otro mundo, no arrojó
bocanadas de sangre sobre el orden y el lenguaje.
Fue correcto adecuado municipal y obvio
o sea una buena persona en el peor sentido de la palabra.

 

Source: http://adncultura.lanacion.com.ar/weblogs/amiano/index.asp