Acabei de cunhar meu próprio termo autodescritivo. Não tenho licença poética para criar minhas próprias palavras, mas me permito tentar expressar meus sentimentos em palavras. Tarefinha complicada. Ultimamente, mais ainda.
Quando alguém se apaixona e se decepciona jura, como quem bebe demais, que nunca mais! Sim, a dor do desamor é grande, duradoura e profunda. Além disso, ficam memórias de atos ridÃculos, que fora de contexto só servem para atestar quanto podemos ser cegos quando apaixonados.
Mas, não se apaixonar também não leva a lugar algum. Estive pensando como a vida é difÃcil sem o encanto temporário de um amor. A ilusão de felicidade interminável, daquela dorzinha gostosa de saudade, dos sorrisos no meio da rua, para ninguém, para o mundo. De como os dias de sol se tornam frescos e os dias de chuva são um convite à preguiça e à s divagações, a dois, a sós…
Enfim, estive pensando e cheguei a uma conclusão: preciso de tempo, um pouco de solidão, quietude mental e um amor maior que eu, porque está tudo meio sem graça…